30 de maio de 2010

O que é agnosticismo?

Agnosticismo é a crença de que a existência de Deus é impossível de ser conhecida ou provada. A palavra “agnóstico” significa essencialmente “sem conhecimento”. Agnosticismo é uma forma mais intelectualmente honesta do ateísmo. O ateísmo afirma que Deus não existe – uma posição que não pode ser provada. O agnosticismo argumenta que a existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada – que é impossível saber se Deus existe. Neste conceito, o agnosticismo está certo. A existência de Deus não pode ser provada ou deixar de ser provada empiricamente.

A Bíblia nos diz que nós devemos aceitar por fé que Deus existe. Hebreus 11:6 diz: “De fato, sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que se torna galardoador dos que o buscam”. Deus é espírito (João 4:24), então ele não pode ser visto ou tocado. A menos que Deus decida revelar a Si próprio, Ele é essencialmente invisível aos nossos sentidos (Romanos 1:20). A Bíblia ensina que a existência de Deus pode ser claramente vista no universo (Salmos 19:1-4), percebida na natureza (Romanos 1:18-22) e confirmada nos nossos próprios corações (Eclesiastes 3:11).

O agnosticimo é essencialmente a falta de vontade de tomar uma decisão a favor ou contra a existência de Deus. É a posição mais “em cima do muro” que existe. Teístas acreditam que Deus existe. Ateus acreditam que Deus não existe. Agnósticos acreditam que nós não deveríamos acreditar ou desacreditar na existência de Deus – porque é impossível conhecê-la.

Por um instante, vamos deixar de lado as evidências claras e inegáveis da existência de Deus. Se colocamos as posições do teísmo e do ateísmo/agnosticismo no mesmo nível, em qual delas faz mais “sentido” acreditar – levando em conta a possibilidade de vida após a morte? Se não há Deus, teístas e ateus/agnósticos simplesmente cessarão de existir quando morrerem. Se há um Deus, ateus e agnósticos terão Alguém a quem prestar contas quando morrerem. Deste ponto de vista, definitivamente faz mais “sentido” ser um teísta do que um ateu/agnóstico. Se nenhuma das posições pode ser provada ou deixar de ser provada, não parece mais sábio fazer todo o esforço necessário para acreditar na posição que poderá ter um resultado final infinita e eternamente mais desejável?

É normal ter dúvidas. Existem tantas coisas neste mundo que nós não entendemos. Com freqüência, as pessoas duvidam da existência de Deus porque elas não entendem ou concordam com as coisas que Ele faz e permite. No entanto, nós, como seres humanos finitos, não devemos esperar entender um Deus infinito. Romanos 11:33-34 exclama: “Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro?” Nós devemos acreditar em Deus pela fé e confiar nos seus caminhos pela fé. Deus está pronto e com vontade de revelar a Si próprio de formas incríveis para aqueles que acreditam nele. Deuteronômio diz: “De lá, buscarás ao SENHOR, teu Deus, e o acharás, quando o buscares de todo o teu coração e de toda a tua alma.”

No site - http://www.gotquestions.org/portugues/agnosticismo.html

Pensamento intuitivo

O pensamento intuitivo é uma forma de pensamento caracterizada pelo uso da intuição. Diz-se que um indivíduo pensa intuitivamente quando, tendo trabalhado por muito tempo sobre um problema, repentinamente encontra a solução, para a qual, porém, tem que descobrir uma prova formal. Por outro lado, diz-se que um indivíduo é um bom matemático intuitivo se, quando outros lhe apresentam problemas, é capaz de, rapidamente, dar indicações muito boas sobre se algo é deste ou daquele modo, ou sobre qual será a mais fecunda abordagem de um problema, entre as várias possíveis.

É Jerome S. Bruner quem mais destaca a importância da distinção entre pensamento analítico e intuitivo.

Pensamento sintético

O pensamento sintético é uma forma de pensamento que utiliza a função de um fenômeno em um sistema maior para explicá-lo. Assim os órgãos do organismo humano, são explicados pelo papel que desempenham no organismo e não pelo comportamento de seus tecidos ou de suas estruturas de organização.

Pode-se dizer que este pensamento é o oposto do pensamento analítico, que faz o trabalho inverso ao dividir o sistema maior em partes menores que são mais facilmente explicáveis.

Pensamento analítico


O pensamento analítico é uma forma de pensamento com objetivo de explicar as coisas através da decomposição em partes mais simples, que são mais facilmente explicadas ou solucionadas, e uma vez entendidas tornam possível o entendimento do todo. O comportamento do todo é assim explicado pelo comportamento das partes. Estas partes, em geral, podem ser relatadas a outra pessoa por aquele que pensa.

Foi Jerome S. Bruner quem mais destaca a importância da distinção entre pensamento analítico e intuitivo.

Este pensamento se processa relativamente com plena consciência da informação e das operações que implica. Pode envolver raciocínio cauteloso e dedutivo, muitas vezes utilizando matemática ou lógica e um explícito planejamento de ações. Ou pode envolver um processo gradativo de indução e experimento, empregando princípios de técnica de pesquisa e de análise estatística.

O pensamento analítico também é central na solução de problemas. Para solucionar problemas é preciso subdividí-los em problemas menores, que recebem soluções particulares. Supõe-se que uma vez solucionados os problemas menores estará solucionado o maior.

Exemplo

Um exemplo de pensamento analítico:
  1. Definição do Problema;
  2. Formulação da Hipótese;
  3. Coleta dos Fatos;
  4. Condução da Análise;
  5. Desenvolvimento da Solução;
Em um outro exemplo, a temperatura do corpo, por exemplo, pode ser explicado como uma função da velocidade das partículas da matéria das quais ele é composto.

Deuteronômio

Deuteronômio (português brasileiro) ou Deuteronómio (português europeu) é o quinto livro da Bíblia. Faz parte do Pentateuco, os cinco primeiros livros bíblicos, cuja autoria é, tradicionalmente, atribuída a Moisés. É um dos livros do Antigo Testamento da Bíblia e possui 34 capítulos.

Contém os discursos de Moisés ao povo, no deserto, durante seu êxodo do Egito à Terra Prometida por Deus. O nome é de origem grega e quer dizer segunda lei ou repetição da lei.

Os discursos contidos nesse livro, em geral, reforçam a idéia de que servir a Deus não é apenas seguir sua lei. Moisés enfatiza a obediência em conseqüencia do amor: "Amarás a Jeová teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e com todo o teu entendimento". Também é enfatizado o "caminho da bênção e da maldição", no qual Deus previne o povo a seguir seus mandamentos, pelos quais o povo ou seria abençoado, ou receberia maldições (porém, caso se arrependesse e voltasse a seguir de coração a Deus, ele se arrependeria e perdoaria o povo).

28 de maio de 2010

Maiêutica

A Maiêutica Socrática é o momento do "parto" intelectual, da procura da verdade no interior do Homem. Sócrates conduzia este parto em dois momentos: No primeiro, ele levava os seus discípulos ou interlocutores a duvidar de seu próprio conhecimento a respeito de um determinado assunto; no segundo, Sócrates os levava a conceber, de si mesmos, uma nova idéia, uma nova opinião sobre o assunto em questão. Através de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a Maiêutica dá à luz idéias complexas.

A auto-reflexão, expressa no nosce te ipsum - "conhece-te a ti mesmo" - põe o Homem na procura das verdades universais que são o caminho para a prática do bem e da virtude.

A Maiêutica, criada por Sócrates no século IV A.C., tem seu nome inspirado na profissão de sua mãe, que era parteira.

Há certa divergência historiográfica sobre a utilização de tal método por Sócrates. Historiadores afirmam que a denominação e associação de tal método ao filósofo decorre da narração, não necessariamente fiel, da vida de Sócrates por parte de Platão. Deve-se chamar, então, a instrumentação argumentativa do filósofo de elenkhos.

24 de maio de 2010

O que é holístico?

Holística é um termo que vem do grego “holos” = igual ao todo, mais que se inspira também da palavra inglesa “wholy” = igual ao sagrado, santo. Holística é, por conseguinte um termo que ao mesmo tempo indica uma tendência ao ver o todo além das partes, ele considera  esse todo como santo e sagrado.
A palavra holística nestes últimos 20 anos tem penetrado progressivamente no âmbito da filosofia, da teologia, da educação, da ecologia, da economia, e demais domínios do conhecimento humano. Ela representa na realidade todo um movimento de mudança de sentido, não somente da ciência mais ainda de todo conhecimento humano. Uma nova visão, chamada visão holística do real tem surgido sob influência das descobertas da Física Quântica e da Psicologia Transpessoal.
A Física Quântica, de um lado tem mostrado que a nossa percepção de uma realidade concreta de objeto percebido por um sujeito é uma ilusão e que em última instância, depois da fórmula da relatividade de Heistein, matéria é energia.
De outro lado, a Psicologia transpessoal nos mostra que o estado de consciência de vigília, em que estamos percebendo o mundo concreto e tangível é, na realidade, uma ilusão e que existe o estado transpessoal da consciência, vivenciado pelos grandes santos místicos. Existe uma realidade iluminada absoluta, em que o ego como o sujeito se dissolve completamente constatando que era uma ilusão.
O movimento holístico consiste em passar da realidade relativa do mundo concreto a realidade absoluta do mundo de luz e de integrar os dois mundos de tal modo que o programa do todo se encontra em todas as partes.
O movimento holístico, por conseguinte, transcende toda fragmentação disciplinar e integra nele o novo paradigma transdisciplinar, tal como foi descrito, por Basarab Nicolescu.
Inúmeros congressos holísticos e transdisciplinares tem sido realizado no Brasil pela Universidade Holística Internacional de Brasília. Neles cientistas, artistas, filósofos e membros das grandes tradições espirituais trocam idéias e comungam de um mesmo espírito. Creio que o movimento da nova consciência também pode se inscrever como movimento holístico, no que se refere sobretudo ao aspecto transreligioso.

Hermenêutica

Hermenêutica é um ramo da filosofia que se debate com a compreensão humana e a interpretação de textos escritos. A palavra deriva do nome do deus grego Hermes, o mensageiro dos deuses, a quem os gregos atribuíam a origem da linguagem e da escrita e considerado o patrono da comunicação e do entendimento humano.

Origem do Termo

O termo "hermenêutica" provém do verbo grego "hermēneuein" e significa "declarar", "anunciar", "interpretar", "esclarecer" e, por último, "traduzir". Significa que alguma coisa é "tornada compreensível" ou "levada à compreensão".

Alguns defendem que o termo deriva do nome do deus da mitologia grega Hermes. O certo é que este termo originalmente exprimia a compreensão e a exposição de uma sentença "dos deuses", a qual precisa de uma interpretação para ser apreendida corretamente.

Encontra-se desde os séculos XVII e XVIII o uso do termo no sentido de uma interpretação correta e objetiva da Bíblia. Spinoza é um dos precursores da hermenêutica bíblica.

Outros dizem que o termo "hermenêutica" deriva do grego "ermēneutikē" que significa "ciência", "técnica" que tem por objeto a interpretação de textos poéticos ou religiosos, especialmente da Ilíada e da "Odisséia"; "interpretação" do sentido das palavras dos textos; "teoria", ciência voltada à interpretação dos signos e de seu valor simbólico.

Hermes é tido como patrono da hermenêutica por ser considerado patrono da comunicação e do entendimento humano

Mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hermen%C3%AAutica

22 de maio de 2010

Burguesia

A burguesia é uma classe social que surgiu nos primeiros séculos da Idade Média na Europa (séculos XI e XII) com o renascimento comercial e urbano. Dedicava-se ao comércio de mercadorias (roupas, especiarias, joias) e prestação de serviços (atividades financeiras).

A formação da burguesia

Os burgueses eram os habitantes dos burgos, que eram pequenas cidades protegidas por muros. Como eram pessoas pobres sem dinheiro, que trabalhavam como escravos, não eram bem vistas pelos integrantes da nobreza, que era quem, até essa altura era o principal detentor da riqueza. Os mais pobres ficavam fora das muralhas e eram denominados de "extraburgos".

No entanto, os burgueses não sonhavam com enriquecer-se nem, muito menos, com tomar o poder. Desprezados pelos nobres, estes burgueses eram herdeiros da classe medieval dos vilões e, por falta de alternativas, dedicaram-se ao comércio, que, alguns séculos mais tarde, serviria de base para o surgimento do capitalismo.

Com a aparição da doutrina marxista, a partir do século XIX, a burguesia passou a ser identificada como a classe dominante do modo de produção capitalista e, como tal, lhe foram atribuídos os méritos do progresso tecnológico, mas foi também responsabilizada pelos males da sociedade contemporânea. Os marxistas cunharam também o conceito de "pequena burguesia", que foi como chamaram o setor das camadas médias da sociedade atual, regido por valores e aspirações da burguesia.

As igrejas do Período Medieval, além de dar o conhecimento religioso aos cristãos, tomaram conta do ensinamento nas escolas, que ficavam no fundo dos mosteiros, mas a burguesia proibiu a igreja de continuar a dar aulas, quem tomara conta do ensino eram os burgueses que, além do conhecimento religioso, ensinavam o que era preciso para ser um burguês, ou seja, ensinavam o comércio e o conhecimento dos números.

 Mas: http://pt.wikipedia.org/wiki/Burguesia

15 de maio de 2010

Teosofia

A Teosofia é um corpo de conhecimento que sintetiza Filosofia, Religião e Ciência. Tanto hoje como na antiguidade, a Teosofia se constitui na sabedoria universal e eterna presente nas grandes religiões, filosofias e nas principais ciências da humanidade, e pode ser encontrada na raiz ou origem, em maior ou menor grau, dos diversos sistemas de crenças ao longo da história.

A teosofia foi apresentada ao mundo moderno por Helena Blavatsky, no final do século XIX, e desde então vem sendo divulgada por teosofistas em diversos países . Com seu caráter interdisciplinar, a teosofia proporciona uma ponte entre as diversas culturas e tradições religiosas. Segundo Blavatsky, “Teosofia é conhecimento divino ou ciência divina.”

Origens do nome

"[...]"Saber Divino", θεοσοφία (Theosophia) é Sabedoria dos deuses, como θεογονία (Theogonia), genealogia dos deuses. A palavra θεός, em grego significa um deus, um dos seres divinos, e de modo nenhum "Deus", no sentido que atualmente damos a esse termo."

O nome teosofia aparece no terceiro século da nossa era, cunhado por Amônio Sacas, fundador da Escola Eclética de Alexandria e pai do Neoplatonismo. Seu conceito porém existe há mais tempo. Diógenes Laércio comenta que ele já era conhecido antes da Dinastia Ptolomaica do Egito e nomeia como seu formulador um hierofante chamado Pot Amum. Na Idade Média, Jacob Boehme era conhecido como um teosofista, e o termo novamente foi utilizado nos Anais Teosóficos da Sociedade de Philadelphia, publicado em 1697, encontrando ainda correspondência na filosofia hindu, onde “teosofia” equivale a Brahma-Vidya, conhecimento divino. A palavra ganhou notoriedade a partir da fundação da Sociedade Teosófica por Helena Petrovna Blavatsky e outros, em 1875.

Atividade lúdica

Atividade lúdica é todo e qualquer movimento que tem como objetivo produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir o praticante. A atividade lúdica também é conhecida como brincadeira.

Sumariamente teríamos as seguintes caracteristicas sobre elas: - são brinquedos ou brincadeiras menos consistentes e mais livres de regras ou normas; - são atividades que não visam a competição como objetivo principal, e mas a realização de uma tarefa de forma prazerosa; - existe sempre a presença de motivação para atingir os objetivos.

Desde os filósofos gregos que se utiliza esse expediente para ajudar os aprendizes. Assim, brincadeiras e jogos podem e devem ser utilizados como uma ferramenta importante de educação. Frequentemente, as atividades lúdicas também ajudam a memorizar fatos e ajudam em testes cognitivos.

As atividades lúdicas por oferecem exercícios físicos sadio e intenso, feito alegremente, e quase sempre socialmente aceitas de explorar as próprias possibilidades e de descobrir o mundo; propiciam desafogo de dificuldades emocionais e sentimentos confusos de conflitos e de agressividade, fortalecendo entre outras coisas a auto-estima e a segurança.

Através da atividade lúdica, a criança aprenderá brincando, de uma maneira agradável, com brincadeiras tais como: jogo de damas, gincana cultural, brincadeiras como boliche, onde cada garrafa que ele derrubar responderá uma pergunta,etc, será um fator facilitador para o aprendizado, pois sentirá prazer em estar participando ao mesmo tempo que estará se desenvolvendo nas diferentes áreas da Educação.

Na Educação Infantil,as atividades lúdicas favorecem o desenvolvimento e o apredizado das crianças de 0 a 5 anos de idade. Brincando, as crianças interagem umas com as outras, desempenham papéis sociais (papai e mamãe), desenvolvem a imaginação, criatividade e capacidade motora e de raciocínio.

Consideramos necessário que as brincadeiras sejam direcionadas, possuam um objetivo pois elas são importantes no desenvolvimento afetivo, motor, mental, intelectual, social, enfim no desenvolvimento integral da criança.


Hoje as crianças não brincam mais de esconde-esconde, pega-pega, passa-anel, quando não estão jogando videogame estão na frente do computador ou da televisão. Algumas crianças possuem tantos compromissos que não tem tempo mais para brincar. A brincadeira não é um passatempo, ela ajuda no desenvolvimento, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo.

Advento

O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal. 

Origem
A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal.

No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de S. Martinho). Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecumenos para o batismo na festa da Epifania.

Somente no final do século VII, em Roma, é acrescentado o aspecto escatológico do Advento, recordando a segunda vinda do Senhor e passou a ser celebrado durante 5 domingos.

Só mais tarde é que o Advento passou a ser celebrado nos seus dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal, mantendo a tradição das 4 semanas. A Igreja entendeu que não podia celebrar a liturgia, sem levar em consideração a sua essencial dimensão escatológica.

Surgido na Igreja Católica, este tempo passou também para as igrejas reformadas, em particular à Anglicana, à Luterana, e à Metodista, dentre várias outras. A igreja Ortodoxa tem um período de quarenta dias de jejum em preparação ao Natal.

14 de maio de 2010

Sensacionalismo

Sensacionalismo é geralmente o nome dado a um tipo de postura editorial adotada regular ou esporadicamente por determinados meios de comunicação, que se caracteriza pelo exagero, pelo apelo emotivo e pelo uso de imagens fortes na cobertura de um fato jornalístico. Exagero de tal fato exibido com muitas cenas emotivas e de certa forma generalizando o tema exibido.


Ultimamente usa-se esse recurso para ganhar audiência, pois choca a mente dos espectadores.

Esta prática não é um fenómeno isolado, ou seja, faz parte de um processo histórico e cultural, sendo influenciado por matrizes como a pornografia, o melodrama, o folhetim, o romance gótico, a literatura de horror, a literatura fantástica e o romance policial.

12 de maio de 2010

Efeméride

Efemérides significam, em latim, "memorial diário", "calendário" (ephemèris,ìdis), ou, em grego, "de cada dia" (ephémerís,îdos). A palavra efêmero/a ("que dura um dia") tem a mesma etimologia.

Uma efeméride é um fato relevante escrito para ser lembrado ou comemorado em um certo dia, ou ainda uma sucessão cronológica de datas e de seus respectivos acontecimentos. Há a possibilidade de classificá-la de diversas formas, como, por exemplo, histórica, vexilológica ou hagiográfica.

Na forma plural, "efemérides", nomeadamente, "efemérides astronômicas" ou "efemérides monárquicas", é o termo usado por magos, astrônomos, astrólogos e monarcas para anunciar a tanto as ocorrências de alguns acontecimentos celestiais eclipse, cometas bem como escolher a posição dos astros para assinaturas e tratados imperiais tudo de acordo com a posição dos astros de cada dia, normalmente encontrados num conjunto de tabelas denominadas hoje efemérides astronômicas que indicam a posição dos astros para cada dia do ano.

Modernamente, as efemérides astronômicas são calculadas por algoritmos.

Holding

Uma sociedade gestora de participações sociais (conhecida em inglês por holding) é forma de sociedade criada com o objetivo de administrar um grupo delas (conglomerado). Na holding, essa empresa criada para administrar possui a maioria das ações ou quotas das empresas componentes de determinado grupo de empresas. Essa forma de sociedade é muito utilizada por médias e grandes corporações e normalmente visa melhorar a estrutura de capital da empresa ou como parte de alguma parceria com outras empresas.

Um exemplo prático de como uma holding pode ser utilizada: A empresa Acme fabrica e vende sapatos no Brasil. Ela acha que pode ganhar dinheiro se vender tênis também, mas ela não tem nenhuma experiência na fabricação de tênis. A empresa alemã Beta faz ótimos tênis e gostaria de vender seus produtos no Brasil, mas ela não tem uma rede de varejistas (Brasil) retalhistas (Portugal) para distribui-los. Acme e Beta então fecham uma parceria para distribuir seus produtos no país. Uma maneira de formalizar o acordo seria a criação da AB Importadora e Distribuidora Ltda. Acme criaria a Acme Holding que seria dona de 100% do capital da antiga empresa Acme Sapatos e de 51% do capital da AB. Beta seria dona dos outros 49% do capital da AB.

Existem duas modalidades de holding:
  • A pura, quando de/do seu objetivo social conste somente a participação no capital de outras sociedades.
  • A mista, quando além da participação, ela serve a exploração de alguma atividade empresarial.
Segundo Fábio Nusdeo (2001:276), holding é: "(...) sociedade cuja a totalidade ou parte de seu capital é aplicada em ações de outra sociedade gerando controle sobre a administração das mesmas. Por essa forma assegura-se uma concentração do poder decisório nas mãos da empresa mãe - holding. Note-se, porém que nem sempre a holding é usada para esse fim."

10 de maio de 2010

Interjeição


As interjeições são palavras invariáveis que exprimem estados emocionais, ou mais abrangentemente: sensações e estados de espírito; ou ate mesmo serve como auxiliador expressivo para o interlocutor, já que lhe permite a adoção de um comportamento que pode dispensar estruturas linguísticas mais elaboradas.

As interjeições podem ser classificados de acordo com o sentimento que traduzem. Segue alguns exemplos para cada emoção: [[Media:
  • Alegria: oba!, eba!, viva!, oh!, ah!, uhu!, eh! , gol!, que bom!, iupi!
  • Saudação: oi!, olá!, salve!, adeus!, viva!, alô!
  • Alívio: ufa!, uf!, ah!, ainda bem!, arre!
  • Animação, estímulo: coragem!, avante!, firme!, vamos!, eia!
  • Aprovação, aplauso: bravo!, bis!, viva!, muito bem!
  • Desejo: tomara!, oxalá!, queira deus!, oh!, pudera!
  • Dor: ai! ui!
  • Espanto, surpresa, admiração: ah!, chi!, ih!, oh!, uh!, ué!, puxa!, uau!, caramba!, caraca!, putz!, gente!, céus!, uai!, horra!, nossa! (francês: oh lala)
  • Impaciência: hum!, hem!, raios!, diabo!, puxa!, pô!, cacete!
  • Invocação, chamamento, apelo: alô!, olá!, psiu!, socorro!, ei!, eh!, ô!
  • Medo,terror: credo!, cruzes! uh!, ui!socorro!
Outros exemplos que não representam emoções:
  • Ordem: silêncio! alto! basta! chega! quietos!
  • Derivados do inglês: yes! ok!
Os principais tipos de interjeição são aqueles que exprimem:
  • a) afogentamento: arreda! - fora! - passa! - sai! - roda! - rua! -toca! - xô! - xô pra lá!
  • b) alegria ou admiração: oh!, ah!, olá!, olé!, eta!, eia!
  • c) advertência: alerta!, cuidado!, alto lá!, calma!, olha!, Fogo!
  • d) admiração: puxa!
  • e) alívio: ufa!, arre!, também!
  • f) animação: coragem!, eia!, avante!, upa!, vamos!
  • g) apelo: alô!, olá!, ó!
  • h) aplauso: bis!, bem!, bravo!, viva!, apoiado!, fiufiu!, hup!, hurra!, isso!, muito bem!, parabéns!
  • i) agradecimento: graças a Deus!, obrigado!, obrigada!, agradecido!
  • j) chamamento: Alô!, hei!, olá!, psiu!, pst!, socorro!
  • k) estímulo: ânimo!, adiante!, avante!, eia!, coragem!, firme!, força!, toca!, upa!, vamos!
  • l) desculpa: perdão!
  • m) desejo: oh!, oxalá!, tomara!, pudera!, queira Deus!, quem me dera!,
  • n) despedida: adeus!, até logo!, bai-bai!, tchau!
  • o) dor: ai!, ui!, ai de mim!
  • p) dúvida: hum! Hem!
  • q) cessação: basta!, para!
  • r) invocação: alô!, ô, olá!
  • s) espanto: uai!, hi!, ali!, ué!, ih!, oh!, poxa!, quê!, caramba!, nossa!, opa!, Virgem!, xi!, terremoto!, barrabás!, barbaridade!,
  • t) impaciência: arre!, hum!, puxa!, raios!
  • u) saudação: ave!, olá!, ora viva!, salve!, viva!, adeus!,
  • v) saudade: ah!, oh!
  • w) silêncio: psiu!, silêncio!, caluda!, psiu! (bem demorado), psit!
  • x) suspensão: alto!, alto lá!
  • y) terror: credo!, cruzes!, Jesus!, que medo!, uh!, ui!, fogo!, barbaridade!
  • z) interrogação: hei!…
A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece. Quando a interjeição é expressada com mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva. Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser! Macacos me mordam!

A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.

8 de maio de 2010

Solstício

Na astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge a maior declinação em latitude, medida a partir da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em dezembro e em junho. O dia e hora exatos variam de um ano para outro. Quando ocorre no verão significa que a duração do dia é a mais longa do ano. Analogamente, quando ocorre no inverno, significa que a duração da noite é a mais longa do ano.

No hemisfério norte o solstício de verão ocorre por volta do dia 21 de junho e o solstício de inverno por volta do dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre em dezembro e o solstício de inverno ocorre em junho. Os momentos exatos dos solstícios, que também marcam as mudanças de estação, são obtidos por cálculos de astronomia (consulte a tabela abaixo para os valores de alguns anos).

Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quando está mais longe (afélio).

Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno do hemisfério sul, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.