A cacofonia pode constituir-se em um dos chamados vícios de linguagem, e devem ser evitados, tanto na linguagem coloquial quanto na escrita.
A cacofonia é um som desagradável ou obsceno formado pela união das sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando falamos sobre algo para não ofendermos a pessoa que ouve.
É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua superabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas idéias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.
O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa redundância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é considerado um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chamamos pleonasmo vicioso.
Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo:
O Eco (ou rima) ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão.
Cacofonia
A cacofonia é um som desagradável ou obsceno formado pela união das sílabas de palavras contíguas. Por isso temos que cuidar quando falamos sobre algo para não ofendermos a pessoa que ouve.
São exemplos desse fato:
- "Ele beijou a boca dela."
- "Bata com um mamão para mim, por favor."
- "Deixe ir-me já, pois estou atrasado."
- "Não tem nada de errado a cerca dela"
- "Vou-me já que está pingando. Vai chover!"
- "Instrumento para socar alho."
Não são cacofonia:
- "Eu amo ela demais !!!"
- "Eu vi ela."
- "você veja"
Plebeísmo
Exemplos:
- "Ele era um tremendo mané!"
- "Tô ferrado!"
- "Tá ligado nas quebradas, meu chapa?"
- "Esse bagulho é 'radicaaaal'!!! Tá ligado mano?"
Por questões de etiqueta, convém evitar o uso de plebeísmos em contextos sociais que requeiram maior formalismo no tratamento comunicativo.
Prolixidade
É a exposição fastidiosa e inútil de palavras ou argumentos e à sua superabundância. É o excesso de palavras para exprimir poucas idéias. Ao texto prolixo falta objetividade, o qual quase sempre compromete a clareza e cansa o leitor.
A prevenção à prolixidade requer que se tenha atenção à concisão e precisão da mensagem. Concisão é a qualidade de dizer o máximo possível com o mínimo de palavras. Precisão é a qualidade de utilizar a palavra certa para dizer exatamente o que se quer.
Pleonasmo vicioso
O pleonasmo é uma figura de linguagem. Quando consiste numa redundância inútil e desnecessária de significado em uma sentença, é considerado um vício de linguagem. A esse tipo de pleonasmo chamamos pleonasmo vicioso.
Ex:
- "Ele vai ser o protagonista principal da peça".
- "Meninos, entrem já para dentro!"
- "Estou subindo para cima."
- "Não deixe de comparecer pessoalmente."
- "Meio-ambiente" - o meio em que vivemos = o ambiente em que vivemos.
Não é pleonasmo:
- "As palavras são de baixo calão". Palavras podem ser de baixo ou de alto calão.
O pleonasmo nem sempre é um vício de linguagem, mesmo para os exemplos supra citados, a depender do contexto. Em certos contextos, ele é um recurso que pode ser útil para se fornecer ênfase a determinado aspecto da mensagem.
Especialmente em contextos literários, musicais e retóricos, um pleonasmo bem colocado pode causar uma reação notável nos receptores (como a geração de uma frase de efeito ou mesmo o humor proposital). A maestria no uso do pleonasmo para que ele atinja o efeito desejado no receptor depende fortemente do desenvolvimento da capacidade de interpretação textual do emissor. Na dúvida, é melhor que seja evitado para não se incorrer acidentalmente em um uso vicioso.
Solecismo
Solecismo é uma inadequação na estrutura sintática da frase com relação à gramática normativa do idioma. Há três tipos de solecismo:
De concordância:
- "Fazem três anos que não vou ao médico." (Faz três anos que não vou ao médico.)
- "Aluga-se salas nesse edifício." (Alugam-se salas nesse edifício.)
De regência:
- "Ontem eu assisti um filme de época." (Ontem eu assisti a um filme de época.)
De colocação:
- "Me empresta um lápis, por favor." (Empresta-me um lápis, por favor.)
- "Me parece que ela ficou contente." (Parece-me que ela ficou contente.)
- "Eu não respondi-lhe nada do que perguntou." (Eu não lhe respondi nada do que perguntou.)
Eco
O Eco (ou rima) ocorre quando há na frase terminações iguais ou semelhantes, provocando dissonância.
- "Falar em desenvolvimento é pensar em alimento, saúde e educação."
- "O aluno repetente mente alegremente."
- O presidente tinha dor de dente constantemente.
Colisão
O uso de uma mesma vogal ou consoante em várias palavras é denominado aliteração. Aliterações são preciosos recursos estilísticos quando usados com a intenção de se atingir efeito literário ou para atrair a atenção do receptor. Entretanto, quando seus usos não são intencionais ou quando causam um efeito estilístico ruim ao receptor da mensagem, a aliteração torna-se um vício de linguagem e recebe nesse contexto o nome de colisão.
Exemplos:
- "Eram comunidades camponesas com cultivos coletivos."
- "O papa Paulo VI pediu a paz."
Uma colisão pode ser remediada com a reestruturação sintática da frase que a contém ou com a substituição de alguns termos ou expressões por outras similares ou sinônimas.
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