21 de abril de 2010

Religião e Secularismo

No século atual (XXI), particularmente no Ocidente, algumas pessoas têm notado sinais de declínio na religião e sua substituição pelo que chamamos de religião do secularismo (uma crença de que o mundo físico é auto-suficiente e pode ser perfeitamente compreendido pelo discernimento da  ciência moderna, sem consultas a explicações sobrenaturais).


            Embora seja evidente e constado estatisticamente que em algumas sociedades haja um declínio nas religiões organizadas, há poucas provas de que o mesmo ocorra em relação à religiosidade (sentimentos religiosos). Apesar de em muitos países do Ocidente um número cada vez menor de pessoas estar freqüentando regularmente aos Templos Religiosos. Mas, em sua maioria ainda afirma e diz que acredita em Deus. Será que é verdade ! Pois, tal comportamento pode indicar uma mudança nos padrões de religiosidade, e não necessariamente declínio, talvez, retornando ou buscando nas religiões de origens primitivas e baseadas na natureza o seu sentimento religioso. Um exemplo disso é o aumento de novos movimentos religiosos em sociedades ocidentais, oferecendo a cultura de religiões de origens primitivas (que está relacionada com a natureza, como exemplo: as religiões africanistas) e em outros casos as alternativas não-disponíveis no passado, sendo sim, uma nova criação religiosa com origem na mistura de várias religiões e também com vários interesses financeiros. E pregando até quanto vale (numerário, dinheiro) a sua fé em Deus. Desse modo, grupos religiosos, atraem seguidores poucos inteligentes e outros desapontados com as religiões tradicionais, embora no sentimento de muitos ainda conservem uma religiosidade básica.

            É de bom alvitre dizer: Deve-se lembrar também que enquanto as religiões organizadas parece estar declinando no Ocidente, na maioria das regiões do mundo as principais religiões ainda são as universais (especialmente o cristianismo e o islamismo) estão aumentando a uma velocidade considerável. Desse modo, podemos concluir, a religião – sempre presente e em constante mutação – continua sendo um fenômeno quase universal.

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