Esse pensamento teria dominado a idade média, sendo depois sucedido pelo pensamento moderno antropocêntrico.
Na verdade a base do Teocentrismo é o Antropocentrismo Aristocrata, que se colocava no centro do Universo, e para pretextuar tal facto era necessário que se criasse alguma teoria ideológica e metafísica para se perpetuar no poder; tal como o monoteísmo que surgiu a partir de seitas zoroastras que foram assimiladas pelo Judaísmo primitivo, e a elite religiosa sempre se apresentou como o suposto único elo e representação entre as supostas entidades metafísicas e as massas populares.
O Antropocentrismo: é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, tudo no universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o homem.
O termo tem duas aplicações principais. Por um lado, trata-se de um lugar comum na historiografia qualificar como antropocêntrica a cultura renascentista e moderna, em contraposição ao suposto teocentrismo da Idade Média. A transição da cultura medieval à moderna é freqüentemente vista como a passagem de uma perspectiva filosófica e cultural centrada em Deus a uma outra, centrada no homem – ainda que esse modelo tenha sido reiteradamente questionado por numerosos autores que buscaram mostrar a continuidade entre a perspectiva medieval e a renascentista.
Por outro lado, e em um contexto moderno, se denomina antropocentrismo às doutrinas ou perspectivas intelectuais que tomam como único paradigma de juízo as peculiaridades da espécie humana, mostrando sistematicamente que o único ambiente conhecido é o apto à existência humana, e ampliando indevidamente as condições de existência desta a todos os seres inteligentes possíveis.
O antropocentrismo, nesse sentido, pode tomar um aspecto cultural — como na representação, típica na ficção científica da Era de Ouro — do ser humano como excepcional entre as espécies inteligentes, como evidenciado nas ingênuas representações dos extraterrestres como vagamente humanóides.
Esta situação deu origem a uma extensa discussão acerca do chamado principio antrópico — que, simplificadamente, postula que os valores possíveis para as constantes físicas universais estão de fato restritos àqueles que permitem a existência da espécie humana, ainda que não haja limitação de princípio para que assim seja —, e acerca da teoria do desenho inteligente, que utiliza esta limitação para afirmar que é evidente o desígnio de uma inteligência superior, artífice da ordem do universo.
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